O consumo brasileiro de produtos siderúrgicos deve passar de 22 milhões de toneladas em 2007 para 40 milhões de toneladas até 2015, representando crescimento de 7,7% ao ano, praticamente o dobro da média prevista para a demanda mundial. Segundo o Instituto Brasileiro de Siderurgia (IBS), essas previsões, constantes na mais recente versão do estudo do mercado brasileiro do aço, tomam como referência as novas projeções do PIB e investimentos na economia. Investimentos estes que se prevê sejam sustentados nesse período com base nos programas de grande impacto para os setores consumidores de aço, como o PAC e a Política de Desenvolvimento Produtivo, além das projeções otimistas relativas aos investimentos privados dos grandes setores industriais.
Ao mesmo tempo, o IBS prevê que a capacidade de produção do setor deverá elevar-se, entre 2007 e 2013, de 41 milhões de toneladas para 63 milhões de toneladas, com investimentos de cerca de US$ 32,9 bilhões, considerando outros projetos ainda em estudo. Essa capacidade poderá elevar-se a 80,6 milhões de toneladas em 2015/2016, compreendendo investimentos adicionais de US$ 12,8 bilhões. Tais investimentos permitirão a siderurgia brasileira atender plenamente a demanda do mercado interno e manter forte posição exportadora, permanecendo entre os setores que são grandes geradores de saldo comercial do país.
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