Construção registra elevada expansão da atividade e do emprego
20/09/2022 |
Assessoria de Imprensa CNI
Pesquisa da CNI mostra que, pelo terceiro mês consecutivo, a indústria da construção tem avanços crescentes. Entre julho e agosto, houve melhora da avaliação das condições atuais da economia brasileira
A Sondagem Indústria da Construção, da Confederação Nacional da Indústria (CNI), mostra alta significativa da atividade e do emprego entre julho e agosto. É o terceiro mês de uma sequência crescente de avanços. O índice da evolução do nível de atividade da construção alcançou 55 pontos em agosto de 2022. Acima da linha divisória dos 50 pontos, o número indica expansão da atividade.
>> Confira aqui sonora com o gerente de Análise Econômica da CNI, Marcelo Azevedo, para uso de TV e rádio
O índice de evolução do número de empregados passou de 51,9 pontos em julho para 53,1 pontos em agosto. De acordo com o gerente de Análise Econômica da CNI, é a mais forte e disseminada expansão no indicador de emprego da construção desde que o índice passou a ser mensal, em janeiro de 2011. “A expansão foi registrada em todos os setores da construção, em especial no setor Construção de edifícios, que puxou o resultado geral da Construção para cima”, explica Marcelo.
A Utilização da Capacidade Operacional (UCO) não variou entre julho e agosto e permanece em 68%. É o mais elevado nível de utilização da capacidade para o mês de agosto desde 2013.
Confiança da Construção aumenta em setembro devido às melhores condições atuais
O Índice de Confiança do Empresário (ICEI) da indústria da construção avançou 2,7 pontos, para 62,7 pontos. É a sexta alta consecutiva do índice, que acumula avanço de 5,9 pontos só nos últimos dois meses.
O avanço da confiança teve forte influência do componente de condições atuais, que avançou 5,1 pontos para 56 pontos. A alta indica uma percepção melhor dos empresários em relação as condições atuais da economia brasileira e das empresas na comparação com os últimos seis meses.
A construção espera alta da compra de insumos e matérias-primas, do número de novos empreendimentos e serviços, da atividade e do emprego nos próximos seis meses. E a intenção de investimento subiu pelo terceiro mês seguido.
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