Perspectivas para a siderurgia em 2006
29/08/2006 |
Assessoria de imprensa Instituto Aço Brasil
O Instituto Brasileiro de Siderurgia (IBS) prevê que as empresas siderúrgicas terminem 2006 com produção de 31,0 milhões de toneladas de aço bruto, queda de 1,8% na comparação com 2005. A queda na produção deve-se principalmente às perdas ocorridas no primeiro semestre, quando houve paralisação de alto forno da CSN, que já retomou sua operação no final de junho. Já em relação ao consumo aparente, a estimativa é de crescimento de 12,4%, atingindo desse modo 18,9 milhões de toneladas de produtos. As vendas internas deverão apresentar aumento de 11,3%, alcançando 17,9 milhões de toneladas.
- O crescimento do consumo aparente e das vendas internas deve-se principalmente ao desempenho do setor automotivo e, mais recentemente, da construção civil. Com esses resultados, o mercado doméstico de aço deve voltar a níveis similares aos de 2004 -, disse o presidente do IBS, Luiz André Rico Vicente, em coletiva para a imprensa, hoje (29/08), no Rio de Janeiro.
Sobre as exportações, a previsão do IBS é que atinjam 12,3 milhões de toneladas, 1,6% abaixo de 2005. A receita está estimada em US$ 6 bilhões, queda de 7,7%. “As exportações serão um pouco menores devido às perdas de produção no primeiro semestre e melhoria do mercado interno, cujo atendimento é prioritário para as empresas”, afirmou Rico Vicente.
Quanto às importações, estima-se que atinjam 2,09 milhões de toneladas (+176,5) e US$ 1,5 bilhão (+66,7%). Esse crescimento deve-se não só à importação atípica de semi-acabados para compensar as perdas de produção interna, como também aos efeitos da taxa de câmbio favorável.
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